Sangro.

Eu sangro.
E com força aperto
A rosa que me dera
E que os espinhos esquecera de tirar. 
Eu grito.
Grito cada vez mais alto
Para que saia de uma vez por todas
Esse ódio que levo preso em mim.
Eu rio.
Rio como uma tola
Tentando acreditar que tudo vai ficar bem.
Eu choro.
Choro de desgosto
Para aliviar este nó
Que insiste em ficar preso em minha garganta.
Eu deito.
Deito no sono eterno
No qual enfim descansarei em paz.

1 )*Comentários.:

Rafael de Oliveira Ramos disse...

tipo... Nossa legal... mt bacana principalmente a citação da clarice